sexta-feira, 6 de junho de 2014

Sal da terra...

Levou um tempo, um bom tempo, eu diria longos e incansáveis anos para que aprendesse mais profundamente sobre seus passos..., seus ensinamentos... E aos poucos foi me conquistando, ficando preso em meu coração... Acho que já comandava meu querer, dirigia meus passos desde os primeiros. Clareou tantas vezes caminhos em que me julgava perdido, me fez superar os medos, vencer obstáculos e encontrar soluções onde julgava não haver... E o que quer de mim...? Que troca é essa..., que não impõe, não sinaliza (eu acho)...? Tens andado do meu lado, às vezes descuidou-se um pouco de mim, sei lá, acho que era proposital, talvez quisesse que eu aprendesse e me fortalecesse digamos assim, um pouco solto..., sem Sua luz, Sua dependência... Acreditei muitas vezes ter caminhado só..., NEGATIVO!, NÃO ESTAVA SÓ..., jamais estive só... Jamais virou-me as costas e saiu entristecido..., porque sinto que cairia por terra, o Senhor me compõe, não me imagino sem Ti e jamais aceitarei essa possibilidade, renunciar a Ti, seria renunciar à própria vida... Às vezes parece querer explodir meu coração..., que cheio, repleto de fé..., quer sair, gritar e agir para mudar..., porque acho que nada fiz, nada ofereci em agradecimento..., posso estar enganado, o Senhor não... Tens o meu domínio e nada foge a Ti..., a não ser o meu querer... Mas Estás em meu querer e ele jamais fugirá de Ti... Quero estar em cada canto de trevas para iluminar todo aquele que estiver só..., perdido, inconsolável..., porque assim fizestes comigo por muitas e muitas vezes... Quero ter o sabor agradável do sal que alimenta e a luz que faz seguir por caminhos seguros..., ser mais um braço que levanta e ampara aquele que cai, para que ao final, quando cair também, sinta-me acolhido por Ti... Não quero a importância de ser, mas a importância do praticar..., se doar àquele que negou-se ombro, consolo, palavras de fé... Quero temperar com a importância do verdadeiro sal..., o Sal da terra...

Existe uma energia..., um sincronismo perfeito que paira no ar e que somente as pessoas antenadas na mesma direção, como se CAPTANDO exatamente sinais iguais estejam, POSSAM sentir... ISSO NÃO É APENAS COMPARTILHAMENTO, É MUITO MAIS!!! Agradeço de todo coração àqueles que tem ou já tiveram essa sensação de proximidade e companheirismo... São amigos da distância, PORÉM PRÓXIMOS DO CORAÇÃO, quase que tocados e trazidos para a palma da mão...

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O tempo




Ontem...
Começa a morrer o hoje
Que a escuridão num processo lento
Porém  veloz, leva para ontem
E tudo que é, começa se apagar
E daqui a pouco era...
Vamos passando como o tempo que voa...,
Quase não nos damos conta
Do que é..., já era!

Quase não nos damos contas do passageiro
Do amor primeiro...
O derradeiro daqui a pouco se foi
O beijo dado...,
A lágrima rolada do amor perdido
A esperança do sonhar
Sem jamais conseguido...
E vai se apagando para dar vez
Ceder lugar ao que estava próximo e...,
Já quase passa....

Quase não nos damos conta
Daquele que está e...,
Um pouco mais se foi
Se perdeu no passado

Quase não nos damos conta
Do amigo querido
Que estava ao lado
E já não existe, já era..., passado

Quase não nos damos conta
Solidão, saudade louca
Boca amarga, que seca a garganta
E chora meus olhos, molhando minha face

Na lembrança, imagens de agora pouco
Que ficou distante..., lá atrás 
A pouco passada, distanciada que não volta mais
Na doce memória, momentos vividos,
Perdidos no tempo, doídos no peito
De grito contido, choro espremido
A noite que chega...,
O dia se foi..., passou, acumulou
A tudo somou, morreu com o tempo
E quase não nos damos conta
Que ficou pra traz...

Cortinas pesadas...

Fecham sobre mim
 cortinas pesadas...
Da peça tão longa..., e atos diversos
De poucas escritas... e, nem decoradas
Ninguém dirigiu...
Minha vida,
caminhadas...

Com cenas incertas, passadas sem rumo
Se fecha a cortina
de vidas incertas
E tão incansáveis..., que atuam aqui

A peça termina ou segue adiante
Apenas lhe falta
Algum figurante...
Que sob a cortina pesada, empedrada
Umedecida, molhada..., 

Se fez minha morada!!!